Velha geração reassume o DEM |
Quatro anos depois de deixar de ser PFL e de trocar o patriarca Jorge Bornhausen por Rodrigo Maia, da segunda geração do partido, o DEM volta nesta terça-feira às mãos da velha geração e dá um passo atrás na sua 'refundação' programática, se assumindo como sigla liberal -- justamente a palavrinha que arrancou do nome em 2007. O senador José Agripino Maia, 65, que assume o comando da legenda, vem da mesma linhagem de Bornhausen: depois de ter sido prefeito de Natal nomeado pelo PDS no regime militar, se elegeu governador em 1990, já pelo rebatizado PFL. Depois de ser o principal aliado do PSDB nos dois governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), -- período em que chegou a ter a maior bancada no Congresso e comandar mais ministérios estratégicos que os tucanos -- o PFL foi minguando no governo Lula. A mudança de nome para DEM era uma tentativa justamente de dissociar o partido de seu passado de Arena e 'arejá-lo'', com pautas que atendessem a um eleitorado de centro. Rodrigo Maia (RJ) chegou à presidência aos 36 anos, guindado ao posto pelo mesmo Bornhausen com o qual rompeu relações agora. Assim como ele, toda uma geração de filhos e netos dos pefelistas originais ascendeu ao poder, como Paulo Bornhausen, ACM Neto e Felipe Maia, filho do próprio Agripino. Agripino assume a presidência num acordo com o grupo de Bornhausen, que, por sua vez, terá Marco Maciel, outro dos fundadores, como representante na cúpula, como presidente do Conselho Político. (Do blog Presidente 40 - Vera Magalhães) |
quarta-feira, 16 de março de 2011
Velha geração reassume o DEM
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