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domingo, 10 de abril de 2011

É preciso retomar a discussão sobre o desarmamento no Brasil

Armas são destruídas no Palácio Guanabara
Armas são destruídas no Palácio Guanabara


Em 1999, ao assumir o governo do Estado, percebi que o
 grave problema da violência não poderia ser combatido sem 
enfrentar a questão da livre comercialização de armas no Brasil.
 É ilusão achar que as armas que estão nas mãos de pessoas que
 cometem crimes no cotidiano brasileiro entram pelas fronteiras.
 Noventa e cinco por cento dos crimes passionais são cometidos 
com armas adquiridas legalmente em estabelecimentos autorizados a 
vendê-las. Oitenta e sete por cento das armas encontradas nas mãos 
daqueles que cometeram crimes não associados ao tráfico de drogas 
também são armas, ou compradas ou furtadas de lojas autorizadas.

Por isso logo no início do meu mandato de governador promovi a 
conscientização da necessidade do desarmamento. Lançado no Palácio Guanabara,
 a campanha modificou a legislação estadual proibindo a venda de armas 
(depois a lei foi derrubada em Brasília), oferecia prêmios a quem entregasse
 voluntariamente suas armas, realizou destruições públicas de milhares de
 armas, e provocou uma discussão nacional que levou ao plebiscito sobre
 a venda de armas no Brasil. Infelizmente prevaleceu uma mentalidade armamentista. 
A população incentivada por um discurso sem nenhum conteúdo, que jogou com 
a idéia de que é preciso é desarmar os bandidos e não os cidadãos de bem,
 acabou por optar pela manutenção da venda de armas livremente no Brasil. 
O plebiscito terminou com 63% favoráveis à livre venda de armas. Foi um erro
 gravíssimo.

A Inglaterra já proibiu a comercialização de armas há anos. A maioria dos 
países desenvolvidos, exceto os Estados Unidos, também seguiu o mesmo 
caminho.

Aqueles que votaram a favor da venda de armas no Brasil deveriam agora
 fazer uma pergunta:

De onde veio a arma que o assassino de Realengo usou para tirar a vida de 
12 crianças inocentes?

Acho necessário retomar o debate sobre a restrição à comercialização de armas
 no Brasil. Essa é uma discussão séria, que não pode ser tratada demagógica
 ou eleitoralmente, ou muito menos no calor de uma emoção.

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